A dívida bruta do Brasil atingiu 75,7% do PIB em março, registrando seu maior patamar desde abril de 2022. Esse aumento, de 0,2 ponto percentual em relação a fevereiro, foi divulgado pelo Banco Central. A DBGG (Dívida Bruta do Governo Central), que engloba governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, apresentou esse crescimento devido ao pagamento de juros nominais, embora tenha sido parcialmente compensado pelo resgate líquido de dívida e pela variação do PIB nominal.
No acumulado de 12 meses até março, a dívida aumentou 4,2 pontos percentuais, enquanto em 2024, a alta foi de 1,3 ponto percentual. No entanto, o setor público consolidado, composto por União, Estados, municípios e estatais, registrou um superávit primário de R$ 1,2 bilhão em março. Após incluir o pagamento dos juros da dívida, houve um deficit nominal de R$ 63 bilhões no setor público consolidado em março, com uma redução no saldo negativo no acumulado de 12 meses.