A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou um total de 4.009 infrações cometidas por condutores na Ponte de Igapó durante o primeiro semestre de 2024. Os dados foram confirmados pela PRF nesta segunda-feira (9) e refletem as restrições de horário estabelecidas devido à requalificação da ponte, que está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e completará um ano nesta quinta-feira (12). As infrações registradas são classificadas como “transitar em local/horário não permitido pela regulamentação estabelecida pela autoridade”. Para condutores sem infrações nos últimos 12 meses, a penalidade pode ser uma advertência por escrito, sem multa. Aqueles com registros de infrações em seu prontuário não têm direito a esse benefício. A multa média para essas infrações é de R$ 130. Desde janeiro, o Dnit determinou que, entre 6h e 8h de segunda a sexta-feira, apenas o transporte público é autorizado a utilizar a via. A obra de requalificação da Ponte de Igapó, que começou em setembro de 2023, teve sua conclusão adiada para maio de 2025. A intervenção, inicialmente prevista para janeiro de 2025, resultou em um aumento na duração das obras para 20 meses. Durante o período das obras, um lado da ponte foi fechado, alterando o fluxo de tráfego no sentido zona Norte-Centro. Em 27 de julho, o tráfego foi revertido para o lado oposto, gerando novas complicações para os condutores.

A Justiça proibiu a prática do “esquibunda” nas dunas da Lagoa de Jacumã, em Ceará-Mirim, Grande Natal, conforme decisão da 3ª Vara da Comarca de Ceará-Mirim divulgada nesta segunda-feira (9). Além da proibição da atividade turística, o empreendedor local deverá remover estruturas como piscina, poço e construções de alvenaria, e destinar corretamente os resíduos gerados. A juíza Niedja Fernandes impôs a obrigação de elaborar e executar um Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) em 90 dias, acompanhado pelo Idema. O empreendimento explorava comercialmente uma Área de Proteção Ambiental (APA), o que levou o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) a mover a ação civil pública após constatar a supressão de vegetação nativa e a alteração das dunas sem autorização dos órgãos ambientais. Mesmo após firmar um Termo de Compromisso de Conduta (TCC) com o Idema, o empreendedor não cumpriu as obrigações, o que culminou na condenação judicial.O Idema, além de acompanhar a execução do PRAD, deverá apresentar relatórios trimestrais e alertar o Judiciário em caso de descumprimento, sob pena de multa diária de R$ 1.000, destinada ao Fundo Estadual de Direitos Coletivos. A Justiça também criticou o Idema por omissão na fiscalização e pela assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sem garantir o cumprimento adequado das cláusulas.

Na manhã desta segunda-feira (9), um incêndio de grandes proporções atingiu um supermercado na cidade de Assu, interior do Rio Grande do Norte. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN), 17 bombeiros continuam atuando no combate às chamas. Felizmente, não há registro de feridos, mas ainda não se sabe o que causou o incêndio. Mais de 30 mil litros de água já foram utilizados, com o auxílio de três caminhões de combate a incêndio e caminhões pipa. As equipes estão no local desde as 5h da manhã, trabalhando para controlar a situação. Novas informações sobre a origem do fogo ainda são aguardadas.

Com a escalada da criminalidade em Natal, especialmente no que diz respeito a furtos e roubos de celulares, os potiguares estão recorrendo cada vez mais a seguros para proteger seus aparelhos. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, Natal ocupa a 11ª posição no ranking de cidades com maiores taxas de roubos e furtos de celulares, registrando 1.265,5 casos por 100 mil habitantes em 2023. Parnamirim e Mossoró também figuram na lista, com 1.134,1 e 769,2 casos, respectivamente. Vendedores das operadoras Claro e Vivo notaram um aumento significativo na venda de seguros de celulares. Bruno Leonardo, vendedor-líder da Vivo, destaca que a demanda por planos de seguro cresceu consideravelmente, com vendas mensais entre 40 e 50 planos. Ele relata que muitos clientes, após serem vítimas de crimes, retornam à loja para adquirir seguros, reconhecendo a importância de se prevenir. Felipe Alves, consultor de vendas da Claro, também observou uma maior adesão a seguros na loja, atribuindo isso ao aumento dos crimes na cidade. Ele enfatiza que o seguro oferece uma cobertura abrangente que pode incluir roubo, furto, danos à tela, e outros pequenos danos, proporcionando mais tranquilidade aos clientes. Os planos variam de acordo com a marca e o modelo do celular, com preços que vão de R$9,90 a R$150 na Vivo, e de R$25 a R$60 na Claro, oferecendo diferentes níveis de proteção. Com a crescente insegurança, a adesão a esses seguros se tornou uma medida essencial para muitos potiguares.

Uma semana após o assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil), as investigações continuam em aberto, com 14 pessoas presas e incertezas sobre o futuro político na cidade. Jessé Oliveira, irmão do prefeito e presidente da Câmara Municipal, assumiu a prefeitura após a destituição da vice-prefeita Damária Jácome por decisão judicial. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu 14 suspeitos, incluindo quatro envolvidos diretamente no crime e outros dez que supostamente planejaram uma vingança pela morte do prefeito. A motivação do crime ainda está sendo investigada, sem exclusão de nenhuma linha de investigação. A viúva do prefeito, Fátima Mesquita, declarou em um vídeo que honrará os nomes de Marcelo e Sandi Oliveira, pedindo apoio da população para continuar o legado do falecido marido e sogro. Marcelo Oliveira e seu pai, Sandi Alves de Oliveira, foram mortos em um atentado a tiros na última terça-feira (27). Marcelo, que já havia renunciado ao cargo em 2021 por ameaças e retornado após decisão judicial, estava em seu primeiro mandato como prefeito, eleito em 2020. A ex-vice-prefeita Damária Jácome, atualmente candidata à prefeitura, foi condenada por extorsão e recorre da decisão, alegando inocência.