NATAL
20 de maio de 2025 13:15

Economia

Aneel mantém bandeira verde em março e dá dicas para reduzir conta de luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que não haverá cobrança extra nas contas de luz em março, mantendo a bandeira verde pelo quarto mês consecutivo. O volume de chuvas e as boas condições dos reservatórios garantiram a estabilidade tarifária. A Neoenergia Cosern, no entanto, lembra que é possível reduzir ainda mais o valor da fatura com mudanças simples no dia a dia. Confira as principais dicas: Ar-condicionado e ventilador Chuveiro elétrico Geladeiras Iluminação natural e uso de LED Com essas práticas, além de contribuir para a economia doméstica, os consumidores também ajudam a preservar o meio ambiente e a garantir a eficiência energética. A Aneel reforça que a bandeira verde é uma oportunidade para manter os hábitos de consumo consciente.

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Bets terão de apresentar planos contra lavagem de dinheiro até março

As empresas de apostas eletrônicas autorizadas a operar no Brasil devem apresentar até 17 de março suas políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo. A exigência foi comunicada pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, que enviou ofícios às operadoras cobrando a documentação.A medida vale tanto para empresas autorizadas diretamente pelo governo quanto para aquelas que operam sob decisões judiciais. Os planos devem detalhar critérios e ações para prevenir crimes financeiros no setor de apostas. O descumprimento pode levar a sanções.A exigência segue a Lei 14.790/2023 e a Portaria 1.143/2024. No último dia 12, a SPA realizou um webinar para orientar as empresas sobre a comunicação de atividades suspeitas ao Coaf. Desde novembro, a secretaria integra a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla), reforçando o compromisso do governo com a transparência no setor.

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Royalties do petróleo no RN crescem 83% em 14 anos, apesar de queda em 2024

O crescimento dos repasses de royalties do petróleo para o Rio Grande do Norte, apesar da leve queda em 2024, demonstra a relevância desse recurso para o Estado e seus municípios. Com um aumento de 83,53% em 14 anos, o impacto econômico é evidente, tanto na arrecadação municipal quanto nas projeções de investimentos futuros. A expectativa de US$ 3,1 bilhões em investimentos na Margem Equatorial até 2028 reforça o potencial do setor. No entanto, o debate sobre a aplicação eficiente dos royalties, especialmente em áreas como educação, segue como um ponto crítico. Enquanto os municípios beneficiados veem melhorias em infraestrutura, os índices educacionais ainda deixam a desejar. Modelos como o Fundo Soberano do Espírito Santo e o fundo norueguês são apontados como referências para um uso mais estratégico dos recursos. A recente recuperação na produção de petróleo em janeiro de 2025, impulsionada pelas operações da PetroReconcavo e Brava, também indica um cenário promissor. A retomada da produção e os novos projetos em curso podem garantir um fluxo contínuo de royalties para o Estado.

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Custo da cesta básica sobe em Natal, com alta nos preços de legumes e café

O custo da cesta básica em Natal registrou um aumento de 0,19% em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo Idema. Seis dos 13 itens que compõem a cesta tiveram alta, com destaque para legumes (24,96%) e café (10,23%), que vêm subindo desde setembro de 2024. Outros produtos que aumentaram foram farinha (7,83%), tubérculos (4,30%), açúcar (2,30%) e margarina (2,09%). Com o reajuste, o custo da alimentação essencial por pessoa chegou a R$ 595,11, e para uma família de quatro pessoas, a R$ 2.380,44 – um aumento de R$ 1,14 por pessoa em relação ao mês anterior. Por outro lado, sete itens tiveram queda de preço, com destaque para o leite (-11,82%) e o óleo (-9,46%). Também caíram os preços do arroz (-5,32%), feijão (-3,36%) e frutas (-2,65%). O IPC de Natal subiu 0,34% no mês, impulsionado pelo grupo Alimentação e Bebidas, que teve alta de 0,98%, devido à elevação de 15,01% nos tubérculos, raízes e legumes. O relatório ainda aponta o impacto de bebidas e infusões (3,16%) e hortaliças (1,04%) no custo de vida da população.

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Pesquisa CNC: endividamento das famílias cai para 76,1% em janeiro, mas tendência é de alta

Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada na última quinta-feira (6), mostrou uma redução no percentual de famílias endividadas no Brasil, que caiu para 76,1% em janeiro. O índice representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2024. A professora Danieli Silveira é um exemplo de quem conseguiu sair da situação de endividamento. Para isso, reduziu gastos, evitou parcelamentos e passou a fazer compras apenas à vista. “Estou me policiando e conscientizando que o consumo saudável é a melhor saída”, afirmou. Por outro lado, muitas famílias ainda enfrentam dificuldades. O técnico em logística Cesar (nome fictício) viu as contas saírem do controle após sua esposa precisar se afastar do trabalho para tratar um câncer. Sem o adicional noturno que ela recebia como enfermeira, recorreram ao crédito para cobrir despesas essenciais. “Estou mais preocupado com a saúde mental da minha esposa e da família”, disse. Ele buscou o Procon para renegociar os juros e espera melhores condições de pagamento. Segundo a pesquisa, 29,1% das famílias têm dívidas em atraso, e 12,7% não conseguirão quitá-las. O cartão de crédito segue como a principal fonte de endividamento, sendo utilizado por 83,9% dos devedores. Apesar da melhora nos indicadores atuais, a CNC prevê que o endividamento voltará a crescer a partir de março, podendo atingir 77,5% das famílias até o fim do ano, com a inadimplência chegando a 29,8%.

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Trump anuncia novas tarifas sobre aço e alumínio; Brasil pode ser impactado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar nesta segunda-feira (10) a imposição de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio, medida que pode afetar diretamente o Brasil, um dos maiores fornecedores do metal para o mercado americano. Em 2024, o país exportou mais de quatro milhões de toneladas de aço para os EUA, ficando atrás apenas do Canadá. Durante seu primeiro mandato, Trump já havia imposto tarifas sobre aço e alumínio, mas posteriormente suspendeu as taxas para Brasil, Canadá, México, União Europeia e Reino Unido. Caso a nova taxação se concretize, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, alerta que o país pode perder metade do volume exportado aos EUA. Enquanto isso, a China anunciou novas tarifas de 10% a 15% sobre produtos americanos, como equipamentos agrícolas e veículos, em resposta a uma taxa adicional de 10% imposta por Trump às importações chinesas. Com isso, a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo se intensifica.

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