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20 de maio de 2025 11:47

Mundo

Ataque de drones ucranianos stinge Moscou em maior incidente até agora

Nesta terça-feira (10), a Ucrânia realizou o maior ataque de drones até agora contra Moscou, resultando na morte de pelo menos uma mulher, na destruição de dezenas de casas e no desvio de cerca de 50 voos dos aeroportos ao redor da capital russa. As autoridades russas afirmaram ter destruído ao menos 20 drones de ataque ucranianos na região de Moscou, além de 124 drones em outras oito regiões do país. O ataque causou o fechamento de três dos quatro aeroportos de Moscou por mais de seis horas e levou ao desvio de quase 50 voos. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, qualificou o ataque como um lembrete da “natureza verdadeira” da liderança ucraniana e criticou a utilização de drones contra áreas residenciais. Peskov afirmou que os ataques noturnos são uma demonstração da “natureza inimiga” da Ucrânia e reiterou a necessidade de continuar a operação militar russa. A Ucrânia, por sua vez, informou que a Rússia havia lançado 46 drones, dos quais 38 foram destruídos. Em Ramenskoye, distrito a cerca de 50 km do Kremlin, foram danificados prédios e incendiados apartamentos, resultando na morte de uma mulher de 46 anos e ferimentos em três pessoas. Moradores relataram explosões e incêndios causados pelos drones. O ataque a Moscou segue uma série de ofensivas ucranianas que inclui ataques transfronteiriços à região russa de Kursk e ataques de drones contra a infraestrutura russa. Enquanto a Rússia continua a bombardear a Ucrânia, matando civis e destruindo infraestrutura, a Ucrânia afirma seu direito de responder aos ataques, apesar da preocupação de seus apoiadores ocidentais com a escalada do conflito. O presidente russo Vladimir Putin condenou os ataques ucranianos como “terrorismo” e prometeu uma resposta, destacando a crescente tensão e a transformação dos drones em armas letais pelos dois lados. 4o mini

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Elon Musk ameaça apreender ativos do governo brasileiro após bloqueio do X

O empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) e da Starlink, ameaçou apreender ativos do governo brasileiro em resposta ao bloqueio da rede social e de contas da Starlink no Brasil. A ação foi motivada pela suspensão do X, após Musk não cumprir a ordem de nomear um representante legal da empresa no país. A ameaça de Musk veio por meio de uma postagem na sua própria rede social, onde ele afirmou que, caso os bens da X e da SpaceX não sejam devolvidos, ele buscará a apreensão de ativos do governo brasileiro. A presidência da República optou por não comentar a declaração. O bloqueio das contas da Starlink e do X no Brasil foi referendado por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu manter a suspensão do X devido ao reiterado descumprimento de decisões judiciais e à ausência de um representante legal no país. Os ministros enfatizaram que ninguém está acima da lei, independentemente do poder econômico. Musk, em sua postagem, fez referência a um vídeo da CNN sobre a apreensão de um avião do ditador venezuelano Nicolás Maduro, sugerindo que o presidente Lula poderia enfrentar dificuldades semelhantes. A ameaça de Musk e a resposta do STF ilustram a crescente tensão entre as empresas de tecnologia e as autoridades brasileiras sobre o cumprimento das leis locais.

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MP da Venezuela inicia investigação contra pposição por “instigação à insurreição”

O Ministério Público (MP) da Venezuela começou uma investigação penal contra Edmundo González, ex-candidato à presidência, e María Corina Machado, líder da oposição, por “instigação à insurreição” e “conspiração”, entre outros possíveis delitos. A apuração surgiu após um comunicado dos dois opositores emitido na última segunda-feira (5), que, segundo o MP, incita policiais e militares a desobedecerem as leis. O chefe do MP, Tarek William Saab, informou que o comunicado pode configurar crimes como “usurpação de funções, difusão de informação falsa para causar agitação, instigação à desobediência das leis, instigação à insurreição, associação para delinquir e conspiração”. O MP venezuelano afirma que o comunicado dos opositores anuncia falsamente um vencedor das eleições presidenciais diferente do proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), único órgão qualificado para tal. Em resposta, Corina Machado e Edmundo González, em comunicado nas redes sociais, afirmaram que venceram a eleição e acusaram o governo de reprimir opositores, pedindo para policiais e militares se colocarem “ao lado do povo” e respeitarem os resultados das eleições de 28 de julho.

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‘Cometa do Século’ se aproxima da Terra em outubro

O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, conhecido como o “cometa do século”, estará mais próximo da Terra em 12 de outubro deste ano. Descoberto no início de 2023, astrônomos esperam que ele se torne visível a olho nu, proporcionando um espetáculo celestial raro. De acordo com a NASA, o cometa é classificado como periódico do tipo Halley, completando uma órbita ao redor do Sol a cada oito décadas, aproximadamente. No entanto, observadores têm notado que o cometa não está aumentando de brilho à medida que se aproxima do sistema solar interno, uma característica que adiciona um elemento de imprevisibilidade. O site Earth Sky relata que a maior aproximação do cometa ao Sol ocorrerá em 27 de setembro. Se o cometa continuar brilhando intensamente, há uma boa chance de que ele seja visível da Terra em outubro. Cientistas estão monitorando o cometa com o auxílio de instrumentos como o Observatório Solar e Heliosférico (Soho), operado pela Agência Espacial Europeia e pela NASA. A expectativa é que o cometa possa oferecer uma visão espetacular, mas sua natureza imprevisível significa que os observadores devem esperar para ver como ele se comportará nos próximos meses. Astrônomos ao redor do mundo continuam a acompanhar de perto o cometa C/2023 A3, na esperança de que ele se torne um dos cometas mais brilhantes e visíveis do século, proporcionando um evento astronômico memorável.

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Brasil assume gestão de embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas

Os governos do Brasil e da Venezuela firmaram um acordo permitindo que diplomatas brasileiros operem as embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas. A decisão vem após a expulsão dos diplomatas desses países pela Venezuela, devido ao não reconhecimento da vitória de Nicolás Maduro na eleição de 28 de julho. O Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela anunciaram que, a partir de 5 de agosto de 2024, a Embaixada do Brasil em Caracas cuidará das missões diplomáticas da Argentina e do Peru, incluindo a custódia de seus bens e arquivos, e a representação dos interesses de seus nacionais. Anteriormente, foi informado que o Brasil administraria a embaixada da Argentina, agradecida pelo presidente Javier Milei. Agora, a novidade é a inclusão da Embaixada do Peru, que também expressou gratidão ao governo brasileiro por este apoio. Os chefes de estado da Argentina e do Peru não reconheceram a vitória de Maduro, alegando que o opositor Edmundo González foi o vencedor, embora sem auditoria dos resultados. Maduro tem expulsado diplomatas de países que contestaram os resultados, incluindo Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

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EUA monitoram processo eleitoral na Venezuela e reafirmam pedido por transparência

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, declarou nesta terça-feira, 30, que os Estados Unidos continuam a “monitorar de perto” o processo eleitoral na Venezuela e reafirmou o pedido para que autoridades eleitorais do país divulguem dados detalhados. A declaração vem em meio a acusações de fraude para reeleger Nicolás Maduro. Jean-Pierre afirmou que os EUA apoiam “as aspirações democráticas do povo venezuelano,” incluindo seu direito à liberdade de manifestação, especialmente diante da repressão aos protestos oposicionistas no país. Sobre possíveis sanções, a porta-voz disse que ainda não há uma decisão tomada. Questionada se o presidente Joe Biden discutiria a situação na Venezuela em telefonema com Luiz Inácio Lula da Silva, Jean-Pierre respondeu que uma série de assuntos está em pauta e que a Casa Branca divulgará um comunicado sobre os temas discutidos pelos dois líderes.

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