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20 de maio de 2025 11:48

Mundo

Nicolás Maduro é declarado vencedor nas eleições presidenciais da Venezuela

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais. A vitória foi anunciada após um atraso de seis horas na divulgação dos resultados, com Maduro obtendo 51,21% dos votos contra 44,2% do seu adversário, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia. De acordo com o conselho eleitoral, com cerca de 80% dos votos contados, Maduro garantiu mais de 5 milhões de votos, comparados aos 4,4 milhões de González Urrutia. Maduro, ao se dirigir aos seus apoiadores em Caracas, afirmou: “Eu sou Nicolás Maduro Moros, o presidente reeleito da República Bolivariana da Venezuela. Irei defender a nossa democracia, a nossa lei e o nosso povo”. A eleição, no entanto, gerou controvérsias. Várias nações questionaram a legitimidade da vitória e cobraram maior transparência no processo eleitoral. Por outro lado, os apoiadores de Maduro celebraram o resultado como um momento histórico para o país. A oposição venezuelana, que se uniu em torno da candidatura de González Urrutia, esperava mudar o cenário político e econômico do país. María Corina Machado, líder da oposição cuja candidatura foi barrada, afirmou que González venceu com 70% dos votos e deveria ser considerado o presidente eleito. “Ganhamos em todos os Estados e todos sabem disso”, declarou María Corina aos jornalistas.

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Trump vence Kamala Harris na maioria das pesquisas

Pesquisas recentes indicam que Kamala Harris enfrenta dificuldades para vencer Donald Trump nas próximas eleições presidenciais dos EUA. Após um desempenho insatisfatório de Joe Biden em um debate, o presidente anunciou sua desistência da reeleição, apoiando Harris em seu lugar. Segundo o The Washington Post, Trump lidera Harris por uma média de 1,5 ponto percentual em 11 pesquisas pós-debate. Uma pesquisa da CNN entre 28 e 30 de junho mostra Trump com 47% contra 45% de Harris. A Yahoo News/YouGov revela uma margem similar de 2%. No início de julho, várias pesquisas reforçaram esses resultados, com a Reuters/Ipsos mostrando Trump com 1 ponto de vantagem. The Economist/YouGov, realizada de 7 a 9 de julho, coloca Trump 4 pontos à frente, e a NBC News nas mesmas datas mostra uma liderança de 2 pontos para Trump. Fox News, Economist/YouGov e CBS/YouGov também indicam liderança de Trump com variações entre 1 e 5 pontos. Apenas duas pesquisas favorecem Harris: uma do Washington Post/ABC/Ipsos (49% a 47%) e outra da NPR/PBS NewsHour/Marist, que dá a Harris uma vantagem de 1 ponto. Dentro do Partido Democrata, Harris é a principal escolha de 29% dos democratas e independentes para a indicação presidencial, seguida por Gavin Newsom, Michelle Obama, Pete Buttigieg e Gretchen Whitmer.

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França solicita punição da FIFA a jogadores argentinos por cânticos racistas

A Federação Francesa de Futebol (FFF) anunciou que recorrerá à FIFA e à Associação de Futebol da Argentina para punir jogadores argentinos que cantaram músicas racistas contra atletas da seleção francesa. O incidente ocorreu durante uma live na madrugada de segunda-feira (15), enquanto comemoravam a conquista da Copa América. A transmissão ao vivo foi feita pelo volante Enzo Fernandes no Instagram, e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. A FFF emitiu um comunicado oficial na terça-feira, condenando as declarações como chocantes e contrárias aos valores do esporte e dos direitos humanos. O presidente da FFF, Philippe Diallo, descreveu os comentários como “insultuosos, de natureza racista e discriminatória” e anunciou a decisão de questionar diretamente a Associação de Futebol da Argentina e a FIFA, além de apresentar uma queixa judicial. Cânticos racistas semelhantes já haviam sido proferidos por torcedores argentinos na final da Copa do Mundo do Catar, onde a Argentina venceu a França nos pênaltis. Durante a celebração, os jogadores cantaram: “Jogam pela França, mas vêm de Angola (…), seu pai é cambojano, mas seu passaporte é francês”. A FFF espera que ações firmes sejam tomadas para combater o racismo e a discriminação no futebol.

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Rússia ataca Odessa após bombardeio a hospital em Kiev; OTAN anuncia mais ajuda à Ucrânia

Após o ataque a um hospital pediátrico em Kiev na terça-feira (9), a Rússia lançou novos ataques em Odessa, matando duas pessoas e danificando infraestrutura portuária e de energia. Em resposta, a comunidade internacional promete aumentar o apoio militar à Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a doação de sistemas de defesa aérea Patriot e outras defesas adicionais. Outros aliados, como Alemanha, Países Baixos, Romênia, Itália, Canadá, Noruega, Espanha e Reino Unido, também contribuirão com sistemas de defesa. O Japão, por sua vez, fornecerá equipamentos para desminagem e formação operacional para a Ucrânia. Esses esforços visam fortalecer a capacidade defensiva ucraniana e garantir a segurança frente aos contínuos ataques russos.

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Esquerda conquista maioria nas eleições legislativas da França

A Nova Frente Popular, coalizão de esquerda da França, conquistou 182 assentos no parlamento, conforme a apuração dos votos do segundo turno das eleições legislativas. A aliança centrista de Emmanuel Macron, o Ensemble, ficou em segundo lugar com 168 assentos, enquanto o Reunião Nacional, da ultradireita, obteve 143. Nenhuma coalizão conseguiu a maioria absoluta de 289 assentos, exigindo negociações para a formação de um novo governo. A alta participação dos eleitores no segundo turno resultou numa mudança significativa em relação ao primeiro turno, favorecendo a Nova Frente Popular. As eleições foram antecipadas por Macron após seu partido de centro perder espaço para a ultradireita na eleição do Parlamento Europeu. O resultado deixou o parlamento francês dividido em três grandes grupos – esquerda, centristas e ultradireita – com plataformas divergentes e sem tradição de cooperação. O presidente Macron prometeu respeitar os resultados, e Jean-Luc Mélenchon, líder da coalizão vencedora, pediu um gabinete liderado pela esquerda. Marine Le Pen, líder da ultradireita, lamentou a virada para os rivais de esquerda, criticando a falta de progresso em questões como imigração e segurança.

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Primeiro-ministro francês Gabriel Attal apresenta renúncia após eleições parlamentares

Nesta segunda-feira (8), o primeiro-ministro francês Gabriel Attal apresentou sua demissão ao presidente Emmanuel Macron, após as eleições parlamentares onde o campo político do governo perdeu sua posição como partido mais forte à esquerda em um parlamento dividido. Não está claro se Macron aceitará ou recusará a renúncia. Attal havia sinalizado essa medida no domingo (7), seguindo a tradição política francesa, indicando que estava disposto a permanecer como interino, mas a decisão final caberia ao presidente.

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