Apenas algumas horas após ter sido completamente revitalizado pela Prefeitura de Natal, o monumento dos Três Reis Magos, um dos principais cartões-postais da cidade, localizado às margens da BR-101, foi novamente alvo de vandalismo. As estátuas foram pichadas na madrugada desta quarta-feira (25). A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) informou que já está providenciando uma nova recuperação do monumento, que homenageia os co-padroeiros de Natal. Desta vez, além da pintura, será aplicada uma manta de resina protetora para dificultar futuras pichações. O titular da pasta, Felipe Alves, lamentou o ocorrido. “Infelizmente o local foi novamente vandalizado e depredado. Lamentamos bastante a situação. Vamos executar mais uma vez a recuperação”, afirmou. Segundo o secretário, a prefeitura também estuda a implementação de medidas de segurança mais robustas para proteger o patrimônio público. “Estamos estudando medidas para coibir as ações delituosas, como a instalação de câmeras e sensores de movimento no local”, destacou Felipe Alves.

O corpo de um homem que estava desaparecido desde a noite de domingo (22) foi encontrado na manhã desta segunda-feira (23) pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN). A vítima se afogou em uma lagoa de captação localizada na Avenida dos Xavantes, no bairro Pitimbú, zona Sul de Natal. De acordo com o aspirante Vidal, oficial de operações dos Bombeiros, informações preliminares indicam que o homem havia consumido bebida alcoólica antes de entrar na lagoa com a intenção de nadar até o outro lado, mas se afogou durante o percurso. As buscas foram iniciadas e, apesar da baixa visibilidade da água, as equipes conseguiram localizar o corpo. “Tínhamos uma grande quantidade de militares, um na superfície e quatro embaixo. Na segunda volta da busca em quadrante que fizemos, conseguimos encontrar o corpo”, detalhou o oficial. Após a localização, o Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (Itep/RN) foi acionado para realizar o recolhimento do corpo e os procedimentos legais no local.

Os novos radares instalados na Avenida Felizardo Moura, em Natal, começaram a operar no último domingo (15), dois dias após um idoso morrer atropelado ao tentar atravessar a via. A ativação dos equipamentos faz parte do projeto de requalificação da avenida, mas, para pedestres e motoristas que a utilizam diariamente, a medida, embora necessária, não é suficiente para garantir a segurança de todos. A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) defende que os quatro conjuntos de radares, que fiscalizam o limite de 50 km/h, são cruciais para a segurança. “Um veículo que se desloca a 50 km/h tem uma distância de frenagem menor e consegue evitar acidentes”, afirmou o secretário adjunto, Newton Filho. Ele também argumenta que o controle de velocidade melhora a fluidez do trânsito, ao contrário do que o senso comum sugere. No entanto, a população aponta falhas na estrutura para os pedestres. “A gente para poder passar para o outro lado precisa andar um quilômetro”, relata o serralheiro Josenilton Barbosa, que sugere a construção de uma passarela. A opinião é compartilhada pelo motorista de aplicativo Marcelo Costa. “Concordo que deve ter um radar, mas acho que poderia ter mesmo uma passarela porque ficaria mais seguro para o pedestre atravessar”, diz. A STTU se diz aberta a estudar a implantação de novas faixas de pedestres, mas vê a construção de uma passarela como inviável. Newton Filho explica que a estrutura exigiria grandes áreas para as rampas de acesso, o que demandaria desapropriações em uma região sem espaços disponíveis. “A política de mobilidade é muito clara: a priorização do trânsito é do pedestre. Nós adotamos a via de faixa, adotamos equipamento e sinalização para dar segurança”, conclui, afirmando que a via está 100% sinalizada.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) retomou, na manhã desta quarta-feira (11), o julgamento dos acusados pelo Massacre de Alcaçuz, a mais sangrenta rebelião da história do sistema penitenciário do estado, que deixou oficialmente 26 presos mortos em janeiro de 2017. O processo tramita sob segredo de justiça. As audiências, que foram iniciadas em abril deste ano, precisaram ser suspensas por problemas técnicos. Com a retomada, o tribunal busca acelerar a fase de oitivas. Até agora, apenas quatro testemunhas foram ouvidas, e outras 30 ainda precisam prestar depoimento antes que os próprios réus sejam interrogados. Não há previsão para a conclusão do julgamento. O massacre teve início em 14 de janeiro de 2017, em meio a uma guerra entre as facções rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime do RN. Na época, a Penitenciária de Alcaçuz estava superlotada, abrigando cerca de 1,2 mil presos em um espaço com capacidade para 620. Além de apurar a responsabilidade dos executores, o processo judicial também poderá esclarecer se houve falhas na segurança da penitenciária que contribuíram para a tragédia. O governo do Estado pode vir a ser responsabilizado por deficiências estruturais que teriam permitido a entrada de armas artesanais e outros materiais ilícitos no complexo.

O lutador de MMA Edilson Florêncio da Conceição, natural de Caicó (RN), foi solto nesta segunda-feira (9) após decisão da Justiça que lhe concedeu o direito de recorrer em liberdade. Condenado a oito anos e dois meses de prisão por estupro, ele estava preso desde 19 de janeiro deste ano. A prisão de Edilson ocorreu após ele ser flagrado por policiais militares estuprando a empresária Renata Coan Cudh, em um matagal no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. Segundo a denúncia, o agressor prestava serviço como motorista por aplicativo e, após a vítima solicitar uma corrida para casa, desviou o trajeto e a violentou. A polícia chegou ao local após ouvir os gritos da vítima. Edilson ainda tentou fugir, mas foi capturado e autuado em flagrante. Na sentença, proferida no início de junho, a juíza Adriana Aguiar Magalhães, da 5ª Vara Criminal de Fortaleza, condenou o réu a oito anos de reclusão por estupro de vulnerável — pois a vítima estava alcoolizada — e a dois meses por resistência à prisão. No entanto, autorizou que ele recorresse em liberdade, justificando a decisão com base no fato de o réu ser primário e possuir bons antecedentes. Com a liberação, Edilson cumprirá o restante da pena, de 7 anos, 9 meses e 18 dias, em regime semiaberto, caso a condenação seja mantida. Após a soltura, a vítima divulgou um vídeo nas redes sociais em que relata os detalhes do crime e cobra justiça. No depoimento, ela afirma que foi sequestrada, violentada e estrangulada até quase perder a consciência, e agradeceu aos policiais que impediram o pior.