A balança comercial do Rio Grande do Norte registrou um desempenho expressivo em maio de 2025, movimentando um total de US$ 83 milhões (equivalente a R$ 471,15 milhões). O resultado foi positivo, com as exportações somando US$ 45,7 milhões e as importações, US$ 37,4 milhões.
A pauta de exportação foi liderada com folga pelo óleo combustível, que respondeu por mais da metade das vendas potiguares ao exterior, com US$ 24 milhões. Em seguida, destacaram-se produtos tradicionais como o sal marinho (US$ 2,9 milhões), melões frescos (US$ 2,2 milhões), mamões (US$ 2,1 milhões) e caramelos (US$ 1,6 milhão). O principal destino dos produtos do RN foi os Estados Unidos, que sozinhos importaram US$ 29,9 milhões, consolidando-se como o parceiro comercial mais importante do estado.
Nas importações, os principais produtos foram outras gasolinas (US$ 6,8 milhões), máquinas para a indústria mineral (US$ 6,3 milhões) e grupos eletrogêneos para energia eólica (US$ 3,2 milhões). A China foi a principal fornecedora, vendendo US$ 15 milhões ao mercado potiguar. Em ambos os fluxos, o transporte marítimo foi o modal dominante, respondendo por cerca de 90% das operações.
Segundo Hugo Fonseca, secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN (SEDEC), os números confirmam a relevância estratégica do estado. “Os dados evidenciam o crescente protagonismo do Rio Grande do Norte. Em 2024, alcançamos o marco histórico de R$ 1,7 bilhão em transações, um recorde absoluto”, destacou.
O bom desempenho continua em 2025. Dados do primeiro quadrimestre (janeiro a abril) mostram um saldo comercial positivo de US$ 176,5 milhões, reforçando a força do estado no cenário nacional e regional. “Somente nos cinco primeiros meses do ano, o RN já registra R$ 613 milhões em movimentações”, concluiu Fonseca.
