Após ter passado por testes desde o início do ano, o real digital, também conhecido como Drex, tem previsão de estar acessível ao público somente no final de 2024. Em março, o Banco Central escolheu a plataforma que será utilizada para as transações. Nos últimos meses, a instituição autorizou 16 consórcios a desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros para serem testados no novo sistema.
Os testes com os consórcios, planejados para iniciar em setembro, envolverão operações simuladas, avaliando a segurança e a eficiência da interação entre o real digital e os depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) das instituições financeiras. O projeto piloto utilizará ativos como depósitos de contas de reservas bancárias, contas de liquidação e a conta única do Tesouro Nacional, depósitos bancários à vista, contas de pagamento de instituições de pagamento e títulos públicos federais. As etapas de teste ocorrerão gradualmente, sendo que as transações simuladas com títulos do Tesouro Nacional estão programadas para iniciar apenas em fevereiro do próximo ano.
