Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram, nesta quarta-feira (22), rejeitar a proposta do governo e continuar a greve, que começou em 14 de março. A decisão foi tomada durante uma assembleia geral do Sindicato dos Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest-RN), que contou com a participação de mais de 500 servidores.
A categoria considera a última proposta do governo “desrespeitosa” e exige percentuais mais elevados de reajuste salarial. Os técnicos afirmam que a gestão do presidente Lula está oferecendo “migalhas” aos funcionários públicos. Na mais recente reunião de negociação, o governo não propôs qualquer percentual de correção salarial para 2024, mas ofereceu reajustes para os dois anos seguintes: 9% em 2025 e um aumento de 3,5% para 5% em 2026.
Os servidores criticam a ausência de reajuste para 2024 e a falta de distinção entre as categorias, que perpetua a defasagem salarial das categorias mais baixas. A reivindicação dos técnicos administrativos é de um reajuste de 37% ao longo de três anos.
