O presidente Alberto Fernández anunciou nesta quinta-feira (24) que a Argentina vê um “novo cenário” se abrindo com o convite do país sul-americano para ingressar no bloco BRICS de nações em desenvolvimento. Fernández destacou que a adesão ao bloco representaria uma “grande oportunidade” para fortalecer a Argentina, que enfrenta uma crise econômica marcada por moeda enfraquecida, reservas estrangeiras exauridas e inflação em alta.
A decisão de buscar a adesão ao BRICS, atualmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é impulsionada pela relevância geopolítica e financeira do grupo em um contexto global desafiador. Fernández afirmou que essa iniciativa abriria possibilidades de adentrar novos mercados, consolidar os já existentes, atrair investimentos, gerar empregos e aumentar as importações.
A Argentina recebeu o convite para se juntar ao BRICS ao lado de outras nações, como Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito e Emirados Árabes Unidos, durante uma reunião do grupo na África do Sul nesta semana. A participação argentina no BRICS também poderia funcionar como um canal importante para o diálogo e potencialmente intermediar acordos com outras nações, acrescentou Fernández.
