O interior do Rio Grande do Norte enfrenta uma grave escassez de médicos, com uma proporção muito abaixo da média nacional, enquanto a capital, Natal, possui uma concentração relativamente alta de profissionais de saúde. A falta de recursos nas unidades de saúde, questões salariais e a ausência de planos de carreira são apontadas como principais causas desse desequilíbrio.
Mesmo na Região Metropolitana, o déficit de médicos persiste, afetando a oferta de assistência médica. O aumento no número de cursos de medicina no país também é criticado por sua possível contribuição para a baixa qualidade da formação médica. Iniciativas governamentais, como o Programa Mais Médicos, não conseguiram resolver o problema de forma significativa, resultando em uma má distribuição de profissionais.
Apesar de alguns esforços para melhorar as condições de trabalho e remuneração dos médicos em cidades do interior, ainda há uma necessidade urgente de garantir uma distribuição equitativa de médicos em todo o estado.