O Grupo Americanas revelou, em janeiro de 2023, “inconsistências contábeis” superiores a R$ 20 bilhões, não refletidas adequadamente nas demonstrações financeiras. Em seguida, entrou com pedido de recuperação judicial para proteger seus negócios. Após auditoria independente, foram descobertas fraudes que elevaram o montante a R$ 25,3 bilhões, envolvendo contratos de verbas de propaganda cooperada (VPC) fictícias e operações de risco sacado não contabilizadas corretamente.
Essas operações mascaravam bilhões em dívidas e melhoravam artificialmente os resultados da empresa. A antiga diretoria contratou financiamentos sem aprovação societária e ocultou juros sobre operações financeiras. A Polícia Federal investiga ex-diretores, com alguns mandados de prisão convertidos em medidas cautelares. Em setembro de 2023, a dívida da Americanas, já consideradas as inconsistências, superava R$ 42 bilhões, segundo relatório final da CPI da Câmara dos Deputados.