O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais. A vitória foi anunciada após um atraso de seis horas na divulgação dos resultados, com Maduro obtendo 51,21% dos votos contra 44,2% do seu adversário, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia.
De acordo com o conselho eleitoral, com cerca de 80% dos votos contados, Maduro garantiu mais de 5 milhões de votos, comparados aos 4,4 milhões de González Urrutia. Maduro, ao se dirigir aos seus apoiadores em Caracas, afirmou: “Eu sou Nicolás Maduro Moros, o presidente reeleito da República Bolivariana da Venezuela. Irei defender a nossa democracia, a nossa lei e o nosso povo”.
A eleição, no entanto, gerou controvérsias. Várias nações questionaram a legitimidade da vitória e cobraram maior transparência no processo eleitoral. Por outro lado, os apoiadores de Maduro celebraram o resultado como um momento histórico para o país.
A oposição venezuelana, que se uniu em torno da candidatura de González Urrutia, esperava mudar o cenário político e econômico do país. María Corina Machado, líder da oposição cuja candidatura foi barrada, afirmou que González venceu com 70% dos votos e deveria ser considerado o presidente eleito. “Ganhamos em todos os Estados e todos sabem disso”, declarou María Corina aos jornalistas.