O ex-presidente Jair Bolsonaro passa bem após ser submetido a uma longa cirurgia de 12 horas para desfazer aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star na noite deste domingo (13). O procedimento, considerado de grande porte, foi realizado sem complicações e não exigiu transfusão de sangue.
De acordo com a equipe médica, Bolsonaro está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado clínico estável, sem sentir dores e recebendo todos os cuidados pós-operatórios necessários, incluindo suporte nutricional e medicamentos para prevenir infecções. A cirurgia corrigiu uma obstrução no intestino delgado causada por aderências — problema comum em pacientes que passaram por múltiplas intervenções abdominais, como é o caso do ex-presidente.
O boletim foi assinado pelo chefe da equipe cirúrgica, Dr. Cláudio Birolini, pelos cardiologistas Dr. Leandro Echenique e Dr. Ricardo Camarinha, além do diretor médico do hospital, Dr. Guilherme Meyer, e do diretor-geral da instituição, Dr. Allisson Barcelos Borges.
Bolsonaro tem histórico de problemas intestinais e já passou por outras cirurgias na região abdominal, incluindo a que sofreu após o atentado que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral. A equipe médica não informou previsão de alta, mas ressaltou que a evolução do paciente tem sido dentro do esperado.
O ex-presidente deverá permanecer em observação na UTI pelos próximos dias, com monitoramento constante de seus sinais vitais e resposta ao tratamento. Ainda não há informações sobre quando ele poderá receber visitas ou retomar suas atividades públicas.
