Uma operação conjunta da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) e da Receita Federal descobriu, na terça-feira (28), um laboratório clandestino para manipulação de medicamentos. O local funcionava nos fundos de uma loja de acessórios para celular em uma galeria no bairro de Petrópolis, zona Leste de Natal. A ação teve início após a Receita Federal interceptar uma encomenda suspeita contendo produtos sem origem comprovada. O material foi monitorado até o endereço de envio, onde investigadores da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), com apoio da Deicor, confirmaram que a caixa se destinava ao responsável pela loja. Segundo os policiais, o pacote continha 56 frascos de tirzepatida, princípio ativo de medicamentos usados no tratamento de diabetes e obesidade, sem qualquer registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No interior do estabelecimento, os agentes encontraram diversos itens usados para o reenvase e a adulteração dos medicamentos, como seringas, canetas aplicadoras, frascos usados e embalagens. A Polícia Civil informou que os produtos eram armazenados sem controle de temperatura e em total desacordo com as normas sanitárias, caracterizando um laboratório improvisado. Também foram apreendidos documentos, máquinas de pagamento, celulares, contratos de locação de veículos e aproximadamente R$ 46 mil em espécie, que estavam dentro de um veículo ligado ao suspeito. O homem detido na terça-feira foi autuado por crimes relacionados à falsificação e comercialização clandestina de medicamentos, sendo também investigado por suspeita de uso de dados de terceiros. Na manhã desta quarta-feira (29), em um desdobramento da operação, uma mulher também foi presa, suspeita de envolvimento na distribuição dos produtos. A investigação prossegue para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

Dois turistas chineses passaram por um susto neste sábado (18) ao ficarem ilhados por mais de seis horas na praia de Camupim, na região da Costa Branca do Rio Grande do Norte, no município de Macau. Segundo a Polícia Militar, os turistas seguiam em um carro por uma trilha de difícil acesso que leva à “Lagoa Azul”, uma área de manguezal a cerca de 4 km da praia principal. Durante o passeio, eles foram surpreendidos pela rápida subida da maré. A água acabou isolando o local e deixando o veículo dos turistas parcialmente submerso, impossibilitando a saída. Apesar do susto e dos danos materiais ao carro, ninguém se feriu. Os turistas foram resgatados e levados para uma área segura da praia, onde aguardaram por mais de seis horas até a maré baixar o suficiente para que o veículo pudesse ser retirado da trilha.

Um incêndio atingiu um condomínio de flats na Rua João Rodrigues de Oliveira, em Ponta Negra, Zona Sul de Natal, no fim da tarde deste domingo (19). O prédio fica localizado nas proximidades do Morro do Careca, um dos principais pontos turísticos da capital. De acordo com imagens de câmeras do canal “Natal Live Cam” no YouTube, que monitora a orla, as chamas começaram por volta das 17h50 e se tornaram visíveis de longe. O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) foi acionado e chegou rapidamente ao local para combater o fogo. Por volta das 18h40, o incêndio já havia sido controlado pelas equipes, restando apenas uma coluna de fumaça saindo de parte do edifício. Até o momento, não há informações sobre vítimas ou sobre o que teria causado o incêndio. O Corpo de Bombeiros deve realizar uma perícia técnica no local para determinar a origem do fogo.

Uma grande operação integrada das forças de segurança, batizada de “Território Seguro”, foi deflagrada nesta quarta-feira (15) para combater organizações criminosas na Zona Oeste de Natal e em outras regiões do Rio Grande do Norte. De acordo com um balanço preliminar, a ação resultou na prisão de 30 pessoas e na apreensão de armas de fogo e entorpecentes. A operação se destaca pela união inédita de esforços, envolvendo a Polícia Militar, Civil, Científica, Penal, Rodoviária Federal e Federal, além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público. A coordenação é da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESED), com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Um marco da “Território Seguro” foi o uso simultâneo, pela primeira vez, das duas aeronaves da SESED, o Potiguar 01 e o Potiguar 02, em apoio às equipes em solo. Segundo o secretário de Segurança, coronel Araújo Silva, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações estratégicas para reduzir a criminalidade violenta e enfrentar diretamente as facções que atuam no estado. A Zona Oeste de Natal é considerada uma área sensível devido à disputa por território entre grupos criminosos. A operação continua em andamento, e um balanço completo com os resultados será divulgado em coletiva de imprensa ainda hoje.

A Polícia Federal (PF), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta quinta-feira (9) uma nova fase da “Operação Sem Desconto”. A ação visa desarticular uma organização criminosa que atuava em âmbito nacional, praticando fraudes através de descontos de contribuições associativas não autorizadas em aposentadorias e pensões do INSS. Ao todo, 66 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os agentes cumprem as ordens judiciais no Distrito Federal e em sete estados: São Paulo, Sergipe, Amazonas, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. No RN, a única cidade alvo da operação foi Mossoró, na região Oeste. Segundo as investigações, o esquema consistia na inserção de dados falsos nos sistemas oficiais para efetuar os descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas que nunca solicitaram ou autorizaram a filiação a qualquer associação. A expedição dos mandados pelo STF, e não pela primeira instância da Justiça Federal, sinaliza que entre os investigados podem estar autoridades com foro privilegiado. O objetivo da operação é aprofundar as investigações sobre os crimes de organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, lavagem de dinheiro e dilapidação patrimonial.