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29 de novembro de 2025 07:32

Mundo

Trump nomeia Susie Wiles como primeira mulher chefe de gabinete da Casa Branca

O presidente eleito Donald Trump nomeou Susie Wiles, diretora de sua campanha eleitoral, como chefe de gabinete da Casa Branca, tornando-a a primeira mulher a ocupar o cargo. Reconhecida por ter liderado a campanha de Trump de maneira disciplinada e bem executada, Susie foi vista como a principal candidata para a posição, mesmo evitando o foco das atenções durante a campanha e resistindo ao título formal de diretora de campanha. Essa nomeação é a primeira grande decisão de Trump após sua vitória e representa um teste importante para sua próxima administração, exigindo uma equipe capaz de administrar o governo federal. Apesar de não ter muita experiência em cargos no governo federal, Susie tem uma relação estreita com Trump, sendo capaz de controlar seus impulsos sem confrontá-lo diretamente, conquistando seu respeito e provando que ele se saia melhor quando seguia seus conselhos. Trump, que teve um histórico de alta rotatividade de chefes de gabinete em seu primeiro mandato, espera que a escolha de Susie sinalize sua intenção de construir uma equipe mais coesa. Em uma declaração, Trump destacou suas qualidades: “Susie é dura, inteligente, inovadora e universalmente admirada. Ela continuará trabalhando incansavelmente para Fazer a América Grande Novamente.” Estratégica e experiente, Susie tem uma longa carreira em campanhas republicanas, liderando as campanhas de Trump na Flórida em 2016 e 2020, além da campanha do governador Ron DeSantis em 2018. Ela também tem experiência em campanhas estaduais e presidenciais, e sua habilidade de formar alianças foi crucial durante sua atuação, incluindo sua relação com Robert F. Kennedy Jr. e Elon Musk. Chris LaCivita, colega de Susie durante a campanha, a descreveu como uma pessoa inclusiva, leal e capaz de lidar com as questões mais difíceis de forma direta e atenta aos detalhes, destacando suas qualidades de honestidade e lealdade, que considera fundamentais na política.

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Eleição presidencial nos EUA pode impactar relações diplomáticas e econômicas globais

Nesta terça-feira (5), os eleitores americanos decidirão quem será o próximo presidente dos Estados Unidos, com a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump disputando a Casa Branca. O resultado promete repercutir muito além das fronteiras dos EUA, dada a influência política, econômica e militar do país no cenário internacional. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a decisão pode impactar não só áreas de conflito, como Oriente Médio e Leste Europeu, mas também países da América Latina e a relação com a China. Roberto Goulart Menezes, do Instituto Nacional de Estudos sobre os EUA (Ineu), destaca que a vitória de Trump poderia levar ao fortalecimento de alianças com grupos de extrema direita na América Latina, potencialmente influenciando a estabilidade democrática na região. Brasil e América Latina Para o Brasil, a eleição pode trazer implicações nas relações comerciais e políticas. Menezes observa que um governo Trump teria uma postura mais agressiva em relação a alianças ideológicas, enquanto um governo Harris poderia manter uma relação mais diplomática e cooperativa. Virgílio Caixeta Arraes, professor de História da Universidade de Brasília, pontua que a América Latina, apesar de relevante, continua em segundo plano nas prioridades dos EUA, ficando atrás de regiões como Oriente Médio e Sudeste Asiático. Conflito com a China A disputa com a China segue como um tema central na política externa dos EUA. Independentemente do vencedor, a pressão sobre países latino-americanos para reduzir a influência chinesa deve continuar, especialmente em portos estratégicos como os do Brasil e Peru. “Para os EUA, a presença chinesa na América Latina é vista como um risco à segurança, e é provável que a nova administração mantenha essa linha de pressão sobre parceiros comerciais”, afirma Menezes. Orientação nas políticas de segurança e meio ambiente A segurança nacional dos EUA segue sendo um dos principais temas que norteiam sua política externa. Com Trump, o enfoque pode voltar a priorizar uma agenda econômica, inclusive com discurso negacionista sobre questões ambientais, tratando-as como questões econômicas, sem ênfase na crise climática. Em contraste, Kamala Harris, provavelmente, buscaria fortalecer parcerias ambientais com o Brasil, especialmente em relação à preservação da Amazônia. Conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia Nos conflitos envolvendo Israel e Palestina e a guerra entre Rússia e Ucrânia, a abordagem dos EUA pode variar dependendo do vencedor. Enquanto Trump sugere reduzir o apoio militar e financeiro à Ucrânia, Harris manteria a atual linha de suporte à nação europeia. No Oriente Médio, a política de apoio incondicional a Israel parece permanecer inalterada, dada a forte ligação histórica entre os países, embora o apoio público dos EUA a Israel enfrente crescentes críticas internas. Independentemente de quem vença, o próximo presidente dos EUA terá o desafio de lidar com questões que afetam o equilíbrio de poder global, impactando diretamente as relações com países em diversas regiões, incluindo o Brasil e outros parceiros latino-americanos.

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Furacão Oscar atinge Cuba e aumenta crise energética na ilha

O furacão Oscar atingiu o leste de Cuba neste domingo (20), trazendo ventos de 120 km/h, ressacas e chuvas intensas, agravando os desafios do país, que já luta para restabelecer a energia após um dos piores apagões em anos. O serviço meteorológico cubano descreveu a situação como “extremamente perigosa” enquanto a tempestade se movia pela região. Antes de chegar a Cuba, Oscar passou pela ilha de Inagua, nas Bahamas. A tempestade levou o governo cubano a cancelar aulas até quarta-feira (23) e a restringir a circulação a trabalhadores essenciais. No domingo, autoridades haviam restabelecido parcialmente a energia em Havana, mas a rede colapsou novamente após a passagem do furacão. Apesar de a previsão indicar que Oscar perderá força, a tempestade ainda pode causar danos ao passar pelo norte de Cuba e pelas Bahamas centrais nos próximos dias.

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Lula passa por exames após acidente doméstico; Ministro das Relações Exteriores vai a Rússia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve repetir, nas próximas 72 horas, os exames de neuroimagem para monitorar um pequeno sangramento na região temporal da cabeça, resultado de um acidente doméstico ocorrido no último sábado (19) no Palácio da Alvorada, em Brasília. Durante o incidente, Lula sofreu uma batida na parte de trás da cabeça (região occipital), resultando em um corte que necessitou de sutura. Ele foi imediatamente levado ao Hospital Sírio-Libanês em Brasília, onde passou por tomografias e ressonâncias magnéticas. Segundo o médico pessoal de Lula, Dr. Roberto Kalil Filho, o presidente “chegou ao hospital com um traumatismo craniano, causado pela batida na parte de trás da cabeça”. O médico acrescentou que o ferimento exigiu pontos e explicou que, em quedas, o contragolpe pode lesionar a parte frontal da cabeça. Apesar do susto, Lula não desmaiou nem escorregou, e os médicos liberaram suas atividades habituais em Brasília. No entanto, ele foi aconselhado a evitar viagens aéreas de longa distância, o que inclui a prevista viagem à Rússia, que cobriria quase 12 mil quilômetros. Com a ausência de Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi designado para chefiar a delegação brasileira na cúpula dos Brics, que acontecerá em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro. O boletim médico emitido pelo Hospital Sírio-Libanês destaca que Lula continua sob acompanhamento da equipe médica, incluindo os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e Dra. Ana Helena Germoglio.

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Ataque de drones ucranianos stinge Moscou em maior incidente até agora

Nesta terça-feira (10), a Ucrânia realizou o maior ataque de drones até agora contra Moscou, resultando na morte de pelo menos uma mulher, na destruição de dezenas de casas e no desvio de cerca de 50 voos dos aeroportos ao redor da capital russa. As autoridades russas afirmaram ter destruído ao menos 20 drones de ataque ucranianos na região de Moscou, além de 124 drones em outras oito regiões do país. O ataque causou o fechamento de três dos quatro aeroportos de Moscou por mais de seis horas e levou ao desvio de quase 50 voos. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, qualificou o ataque como um lembrete da “natureza verdadeira” da liderança ucraniana e criticou a utilização de drones contra áreas residenciais. Peskov afirmou que os ataques noturnos são uma demonstração da “natureza inimiga” da Ucrânia e reiterou a necessidade de continuar a operação militar russa. A Ucrânia, por sua vez, informou que a Rússia havia lançado 46 drones, dos quais 38 foram destruídos. Em Ramenskoye, distrito a cerca de 50 km do Kremlin, foram danificados prédios e incendiados apartamentos, resultando na morte de uma mulher de 46 anos e ferimentos em três pessoas. Moradores relataram explosões e incêndios causados pelos drones. O ataque a Moscou segue uma série de ofensivas ucranianas que inclui ataques transfronteiriços à região russa de Kursk e ataques de drones contra a infraestrutura russa. Enquanto a Rússia continua a bombardear a Ucrânia, matando civis e destruindo infraestrutura, a Ucrânia afirma seu direito de responder aos ataques, apesar da preocupação de seus apoiadores ocidentais com a escalada do conflito. O presidente russo Vladimir Putin condenou os ataques ucranianos como “terrorismo” e prometeu uma resposta, destacando a crescente tensão e a transformação dos drones em armas letais pelos dois lados. 4o mini

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Elon Musk ameaça apreender ativos do governo brasileiro após bloqueio do X

O empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) e da Starlink, ameaçou apreender ativos do governo brasileiro em resposta ao bloqueio da rede social e de contas da Starlink no Brasil. A ação foi motivada pela suspensão do X, após Musk não cumprir a ordem de nomear um representante legal da empresa no país. A ameaça de Musk veio por meio de uma postagem na sua própria rede social, onde ele afirmou que, caso os bens da X e da SpaceX não sejam devolvidos, ele buscará a apreensão de ativos do governo brasileiro. A presidência da República optou por não comentar a declaração. O bloqueio das contas da Starlink e do X no Brasil foi referendado por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu manter a suspensão do X devido ao reiterado descumprimento de decisões judiciais e à ausência de um representante legal no país. Os ministros enfatizaram que ninguém está acima da lei, independentemente do poder econômico. Musk, em sua postagem, fez referência a um vídeo da CNN sobre a apreensão de um avião do ditador venezuelano Nicolás Maduro, sugerindo que o presidente Lula poderia enfrentar dificuldades semelhantes. A ameaça de Musk e a resposta do STF ilustram a crescente tensão entre as empresas de tecnologia e as autoridades brasileiras sobre o cumprimento das leis locais.

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