O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 82 anos, foi diagnosticado na última sexta-feira (16) com uma forma “agressiva” de câncer de próstata que já apresenta metástase óssea, informou seu escritório neste domingo (18). A revelação ocorreu depois que Biden passou a apresentar sintomas urinários e procurou atendimento médico. Embora o câncer seja classificado como mais avançado, os exames iniciais indicam que a doença é sensível a hormônios, o que permite optar por terapias hormonais como principal linha de tratamento. “Embora represente uma forma mais agressiva da doença, o câncer parece ser sensível a hormônios, o que nos dá esperanças de um tratamento eficaz”, afirmou o comunicado oficial. Biden e sua família estão agora em processo de avaliação junto aos seus médicos das melhores opções terapêuticas, incluindo radioterapia e agentes de bloqueio hormonal. Segundo a equipe do ex-presidente, ele mantém seu bom estado geral de saúde e seguirá comprometido com atividades pessoais e familiares conforme as recomendações médicas. O resultado toma relevância adicional pelo fato de Biden ter deixado a presidência em 20 de janeiro de 2025, abrindo precedentes sobre a atenção à saúde de ex-chefes de Estado nos Estados Unidos. A notícia gerou manifestações de solidariedade de líderes políticos de diferentes espectros, que desejaram pronta recuperação ao ex-comandante-em-chefe.

A Truth Social, rede social criada por Donald Trump, e a plataforma de vídeos Rumble entraram com um pedido de liminar contra o ministro do STF Alexandre de Moraes em um tribunal dos Estados Unidos. Segundo a Reuters, as empresas alegam que as decisões do magistrado “violam a soberania americana, a Constituição e as leis dos Estados Unidos”. Elas também afirmam que Moraes ameaçou processar criminalmente o CEO do Rumble, Chris Pavlovski. Na sexta-feira (21), o ministro determinou a suspensão do Rumble no Brasil até que a plataforma cumprisse ordens judiciais e pagasse multas. Moraes argumentou que a empresa descumpriu reiteradamente decisões do STF e tentou evitar a jurisdição brasileira. A exigência de um representante legal no Brasil faz parte das determinações do Supremo para que empresas estrangeiras respondam a intimações judiciais no país. O Rumble e a Trump Media alegam que as decisões de Moraes ferem a liberdade de expressão e que a suspensão do perfil do blogueiro Allan dos Santos, foragido desde 2021, seria uma interferência indevida. O Rumble havia deixado o Brasil em dezembro de 2023 e retornou em fevereiro deste ano.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo (16/02) que as negociações para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia estão avançando. Ele afirmou que ambos os países desejam encerrar o conflito. “Estamos tentando fazer as pazes com a Rússia e a Ucrânia, e estamos trabalhando muito duro nisso”, disse Trump a jornalistas na Flórida, após participar de um evento automobilístico. As declarações ocorrem enquanto autoridades do alto escalão do governo norte-americano se deslocam para a Arábia Saudita para discutir um acordo de paz com representantes russos. A delegação dos EUA será liderada pelo secretário de Estado Marco Rubio, com a participação do conselheiro de segurança nacional Michael Waltz e do enviado especial Steve Witkoff. Ainda não está confirmada a presença de representantes da Ucrânia ou de líderes europeus nas negociações. Trump destacou que uma ligação com o presidente russo Vladimir Putin na quarta-feira o levou a acreditar que Moscou está disposta a um acordo. “Conversamos muito e arduamente”, afirmou. “Steve Witkoff ficou com ele por cerca de três horas. Acho que ele (Putin) quer parar de lutar”, completou. O presidente norte-americano também ressaltou a capacidade militar russa, lembrando vitórias históricas contra Hitler e Napoleão. Sobre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Trump garantiu que ele estará envolvido nas negociações, embora não tenha especificado em que etapa. “Eles querem acabar rápido, ambos, e Zelensky quer acabar também”, afirmou. Enquanto isso, o presidente francês, Emmanuel Macron, convocou uma reunião de emergência com líderes europeus para discutir a situação na Ucrânia. As iniciativas diplomáticas buscam um caminho para encerrar o conflito, que completa mais de dois anos desde o início, em fevereiro de 2022.

Pesquisadores do Google e da Universidade de Stanford desenvolveram uma tecnologia de inteligência artificial capaz de replicar a personalidade de indivíduos com uma precisão surpreendente de 85%. O estudo, liderado por Joon Sung Park, doutorando de Stanford, utilizou entrevistas qualitativas de duas horas com 1.052 pessoas nos Estados Unidos para capturar nuances das personalidades dos participantes. O experimento consistiu em criar agentes digitais baseados em informações coletadas durante entrevistas guiadas por uma IA. Após duas semanas, as réplicas foram testadas junto com os participantes originais, demonstrando que os gêmeos digitais superaram modelos tradicionais em 14 pontos percentuais. “Podemos criar um agente que capture muitas das complexidades e idiossincrasias de uma pessoa”, afirmou Park à New Scientist. A pesquisa busca facilitar estudos em ciências sociais, permitindo avaliar políticas públicas ou reações a produtos de forma ética e econômica. Apesar do avanço, os pesquisadores apontaram limitações, como menor precisão em decisões econômicas ou dinâmicas sociais complexas, e alertaram para riscos éticos, incluindo possíveis usos indevidos. Salvaguardas foram implementadas para proteger os dados e garantir que as réplicas digitais sejam usadas exclusivamente para fins acadêmicos. Empresas como a Tavus já exploram métodos similares, com o CEO Hassaan Raza destacando que a pesquisa abre portas para treinamentos mais eficientes com menor volume de dados. Embora promissora, a tecnologia ainda enfrenta desafios significativos para replicar a riqueza e a complexidade da experiência humana.