NATAL
29 de novembro de 2025 02:54

Política

Prefeito Paulinho Freire sanciona lei do subsídio e conclui pacote para licitação do transporte público de Natal

O prefeito Paulinho Freire (União Brasil) sancionou a Lei Complementar nº 266, que autoriza o Poder Executivo a conceder subsídio tarifário ao serviço de transporte público coletivo de Natal. A medida limita o aporte financeiro a 40% do custo operacional total do sistema. Com esta sanção, a Prefeitura conclui o pacote de medidas legais necessário para anteceder a nova licitação do transporte público. O pacote também inclui a renovação da isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS) para o setor e a revogação das atuais permissões do transporte opcional, estabelecendo um período de transição até o novo contrato. O objetivo do aporte financeiro é reduzir o valor da tarifa pública cobrada dos usuários, atualmente em R$ 4,90, e incentivar a utilização do sistema. O subsídio cobrirá exclusivamente a diferença entre o valor da “tarifa de remuneração” (o custo real do serviço) e a tarifa pública efetivamente paga pelo passageiro. Segundo a secretária municipal de Mobilidade Urbana (STTU), engenheira civil Jódia Melo, esta é mais uma etapa vencida antes do lançamento do edital da licitação. A secretária afirmou que o edital será divulgado até dezembro deste ano, mas não antecipou uma data exata, pois a Procuradoria Geral do Município (PGM) ainda “está fazendo a análise jurídica de toda a documentação” do processo. Conforme a lei, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) da quarta-feira (29), o subsídio é condicionado à utilização de recursos orçamentários próprios e será destinado apenas às empresas contratadas mediante a futura licitação. A previsão é que as contratações ocorram já no exercício financeiro de 2026, com uma dotação orçamentária estimada em R$ 60 milhões anuais. A sanção da lei do subsídio se soma à Lei nº 7.976/2025, sancionada pelo Executivo na sexta-feira (24), que instituiu a isenção do ISSQN para as empresas operadoras. O benefício fiscal será válido de 1º de janeiro de 2025 a 30 de junho de 2026, buscando manter a sustentabilidade econômica do sistema.

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Relatório do processo de cassação de Brisa Bracchi é adiado para novembro

A apresentação do relatório final do processo que pode levar à cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT) foi adiada para a primeira semana útil de novembro. A previsão inicial era de que o documento fosse concluído ainda em outubro, mas o cronograma precisou ser ajustado. A denúncia foi apresentada pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil), que acusa Brisa de ter destinado R$ 18 mil de emendas impositivas para custear apresentações artísticas em um evento ocorrido em agosto, na Casa Vermelha. Segundo o denunciante, o evento teve caráter político-partidário. Segundo o relator da Comissão Especial Processante, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), o ajuste no cronograma foi necessário após novas movimentações processuais. A vereadora apresentou uma nova manifestação em resposta à inclusão de documentos feita por Faustino durante a fase de instrução. “A vereadora Brisa […] apresentou manifestação acerca da nova juntada de documentos […] solicitando algumas diligências que, segundo o regimento, devem ser analisadas pela comissão, que se reunirá amanhã [sexta-feira] para deliberar as questões e eventualmente abrir o prazo para alegações finais”, explicou Saulo. O relator destacou que o parecer final só será elaborado após a entrega das alegações finais da defesa. “A expectativa é que o relatório seja dado na primeira semana útil de novembro, atendendo todos os prazos regimentais”, afirmou. A comissão especial que analisa o caso é composta pelos vereadores Anne Lagartixa (Solidariedade), como presidente, Fúlvio Saulo (Solidariedade), relator, e Daniel Valença (PT), membro. Brisa nega qualquer irregularidade, afirma ser vítima de “perseguição política” e diz que os artistas que se apresentaram no evento decidiram anular os cachês em solidariedade ao seu mandato. Após a conclusão do relatório, o parecer será levado ao plenário da Câmara Municipal, onde os 29 vereadores decidirão se o processo será arquivado ou se o mandato da vereadora será cassado.

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Lei promulgada pela Câmara de Natal proíbe crianças em paradas LGBTQIAPN+ e eventos similares

A participação de crianças em paradas LGBTQIAPN+ e eventos similares em Natal foi proibida após a promulgação da Lei 823/2025 pela Câmara Municipal. O documento foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e baseia-se no artigo 227 da Constituição Federal e nos artigos 4º e 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De acordo com o texto, é considerada criança a pessoa com até 12 anos incompletos. A legislação “define como eventos abrangidos pela proibição aqueles realizados por entidades públicas ou privadas que exponham crianças a nudez total ou parcial”. Além disso, a norma “também se aplica a situações que propiciem o que denomina de erotização infantil”. A lei estabelece que a restrição independe da “pauta identitária” dos eventos. Ainda segundo o documento, fica determinado que a proibição vale para movimentos que, sob argumento de conscientização, exponham menores a ambientes considerados inadequados. A legislação prevê três níveis de sanção para quem descumprir a determinação. A primeira infração resultará em advertência, caso o organizador retire imediatamente as crianças do local. Em caso de reincidência, a multa varia entre cinco e 20 salários mínimos, aplicável a pessoas físicas ou jurídicas. Quando o evento for promovido por órgão público, poderá ser aberto um procedimento administrativo contra o gestor responsável. A lei garante o direito à defesa aos acusados de infração, o que não exclui possíveis responsabilizações nas esferas cível ou criminal.

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Lei autoriza Prefeitura do Natal a conceder subsídio para reduzir tarifa do transporte público em 2026

A Lei Complementar nº 266, publicada no Diário Oficial do Município (DOM), autoriza a Prefeitura do Natal a conceder subsídio tarifário ao serviço de transporte público coletivo urbano de passageiros. O objetivo da medida é reduzir o valor da tarifa efetivamente cobrada dos usuários e, assim, incentivar a utilização do transporte coletivo. A nova lei altera dispositivos da Lei nº 7.639, de janeiro de 2024, e segue os princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012). O subsídio tarifário é definido como um aporte financeiro destinado ao custeio do serviço. O benefício se limita estritamente à diferença entre o valor da “tarifa de remuneração” (o custo real da prestação do serviço) e a tarifa cobrada do usuário. O documento deixa claro que o subsídio não se confunde com indenizações ou recomposições de qualquer natureza. Os recursos para o subsídio virão de dotações orçamentárias anuais e serão destinados exclusivamente às empresas contratadas por meio de processo licitatório. Para o exercício financeiro de 2026, o custeio virá do Fundo Municipal de Transporte Coletivo, abastecido por impostos e transferências não vinculados (classificados como subvenções econômicas). A lei estabelece, para 2026, um limite máximo de 40% do custo operacional do sistema para o subsídio. Este percentual é tratado como excepcional e está vinculado à ação orçamentária específica de concessão de subsídios ao transporte público.

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Rodrigo Paz, de centro, é eleito presidente da Bolívia em segundo turno

O senador de centro Rodrigo Paz foi eleito o novo presidente da Bolívia no segundo turno das eleições, realizado neste domingo (19). Com 98% das urnas apuradas pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) boliviano, Paz consolidou sua vitória com 54% dos votos válidos, contra 45% de seu adversário, o ex-presidente conservador Jorge ‘Tuto’ Quiroga. O presidente do TSE, Oscar Hassenteufel, afirmou em pronunciamento que o resultado “parece ser irreversível”. Em suas primeiras declarações, o vice-presidente eleito, Edman Lara, adotou um tom de reconciliação nacional e focou no principal desafio do país. “É tempo de nos unirmos, é tempo de nos reconciliarmos. Acabaram-se as cores políticas”, disse. Ele afirmou que a prioridade imediata será “coordenar quais seriam as soluções que devem ser dadas o mais breve possível para a crise econômica que atinge a Bolívia”. Analistas apontam que, além da economia, uma das principais tarefas do novo governo será restabelecer as relações diplomáticas com os Estados Unidos. Os laços com Washington estão interrompidos desde 2008, quando o então presidente Evo Morales expulsou o embaixador americano do país.

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Comissão da Câmara de Natal avança em projetos para criar ouvidoria e iluminar paradas de ônibus

A Comissão de Transporte da Câmara Municipal de Natal (CMN) aprovou, nesta segunda-feira (6), os pareceres de dois projetos de lei que visam modernizar o transporte público da cidade. As propostas, de autoria do presidente do colegiado, vereador Léo Souza, preveem a criação de uma ouvidoria de trânsito e um programa de parceria público-privada para a iluminação de paradas de ônibus. O primeiro projeto (PL 36/2025) autoriza a Prefeitura a criar uma ouvidoria ligada à STTU. Segundo Léo Souza, a medida transformaria em política pública o trabalho que a comissão já faz informalmente por WhatsApp, onde já recebeu demandas que geraram mais de 500 atos legislativos. “A gente entende que isso tem que virar uma política pública […] através de uma lei”, justificou. O segundo projeto (PL 140/2025) permite que empresas privadas “adotem” paradas de ônibus, ficando responsáveis por construir, manter e, principalmente, instalar iluminação própria nos abrigos. A ideia é usar o modelo de parcerias já existente em outros espaços públicos para melhorar a segurança e a infraestrutura para os passageiros, sem custos para o município. Ambos os projetos seguem agora para as próximas etapas de tramitação na Câmara.  

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